Eu:
Quando eu morava naquele prédio, eu sentava na varanda dos fundos e
ficava pensando na vida, me dava um aperto no peito, não era bom,
mas também não era ruim, era vazio.
Mãe: Eu
me lembro até hoje do dia que comi chocolate pela primeira vez...
Mãe:
Para de catar manga nesse quintal menina.
Pai: Eu
não dou mais nada pra você, você quebra tudo, joga isso no mato
logo. [quando a pilha do discman acabou].
Pai: Fica
calma, você quebrou o que mesmo? Uma lanterna? Não precisa chorar,
a gente compra uma nova e você dá pra sua amiga.
Vó Zilda:
Você sabia que sua mãe pegou você no meio do mato? Você é filha
de uma índia, por isso tem esses olhos puxados. - Mãe: É verdade,
você era bem pequenininha. - Eu: E aquele tanto de foto da senhora
grávida? - Mãe: Ah...era a sua irmã.
Mãe:
Você decide, ou você dá a sua mamadeira para o bodinho ou ele vai
morrer de fome.
Eu: Esse
é Bill Cliton, meu bode de estimação.
Lay: Você
sabe falar otorrinolaringologista? - Eu:
O-to-rr-i-no-ro-gis-ta...ah!
Eu: O que
é aquilo entre a parede? Meu Deus...uma lagarta gigante! [era um
camaleão]
Mãe: É
que Ulli é uma cabrita mesmo!
Eu: Lay,
aprendi uma palavra nova, a maior do Brasil
é...anticonstitucionalissimamente! [no caminho pra escola]
Mada: eu
que vou sentar do lado de Lay. - Eu: eu que vou sentar do lado dela.
Mada:
Fulano é o TDB. - Lay: E sicrano é o TDM.
Eu, Lay e
Mada: Olha os periquitos, os periquitos...ô o bando de periquitos.
Mada: Eu
não gosto de Thays, ela fica roubando Lay da gente.
Mãe:
Olha esses pés tudo sujo de roxo, parece que vocês pisam mais nas
amoras do que comem.
Pai: Que
desperdício é esse? Olha ai Dinha, só come o recheio da bolacha.
Tõe: Nessa parte da Bíblia diz assim ó...então, aí quer dizer que...
Amiga da
mãe: tá sabendo que você vai ter um irmãozinho?
Mãe: A
mamãe tá grávida, vocês vão ter um irmãozinho ou uma
irmãzinha.
Jô: Eu
sou Kleber...
Manu: Eu
levo os filmes, Jô a pipoca, você e Anne o refrigerante e o leite
moça pra fazer brigadeiro.
Eu: Você
ainda tá aí? Eu não consigo dormir. - Pai: Tô
aqui sim, já já o sono vem, vou cantar...acordai, acordai dono da
casa, acordai, acordai e ouvirei, que do lado, que do lado do
oriente, que do lado do oriente, são chegados os três reis...
Irmã: Eu
gosto de Spike (nosso cachorro), mas eu tenho medo, o que eu posso
fazer? Você que tem que cuidar.
Jô:
Manda seu pai largar de ser ciumento.
Mãe:
Você passou maquiagem? Eu: Não, é impressão da senhora.
Mada: Ei,
vamos pra praça, tá cheio de gente lá.
Eu: Mami
tô indo brincar na casa de Mada.
Lay: Bora
brincar de lojinha?
Avô paterno: Fica aí, seu avô tá é muito novo, quer ver quando um homem ta ficando velho e caduco? Quando ele esquece a esposa e começa a invocar com mulher nova.
Pai: Já
deu benção Inda?
Vó Zilda:
Você não tá com fome não? Quer uma bolachinha? Banana? Bolo? Pão?
Refrigerante? Leite?...
Avô
paterno: Lá no fundo do quintal tá cheio de micos, vai lá ver.
Pai: Não
sei de quem essa menina puxou tanta desatenção...
Irmã
pequena: Eu te amo, amo mais do que anne.
Vô
Quita: Aqueles foram tempos difíceis, a gente pegava sacolas
plásticas e amarrava nos pés com meia, porque era muito frio. A
gente só voltou depois que a Guerra terminou, era tanta morte e medo
que a gente já tinha até se acostumado.
Vó Inda:
O pacotinho de balas de vocês tá ali, vou pegar.
Sam: A
roupa que eu queria vestir hoje, era você.
Pai: A
gente acredita em você, é só fazer com calma, você consegue!
Mãe: Já
mostrei sua medalha pra todo mundo.
Eu, Beu e
Gu: É bronze, é Bahia minha porra!
Amigas: Ulli é muito tonta, como é que pode ser assim tão lerdinha? - Eu: Aiii gente! Isso é bulygin!
Sam: Eu
te amo.
Mãe: O
livro com o seu poema chegou, é lindo, já li mil vezes.
Maria e
Carol: Vocês conhecem Ulli Uldiery? Minha amiga escritora? Olha o
livro com o poema dela...
Brenda: É
você Wans?
Jeh: Você não vai ter convites pra primeira fila, vai estar na passarela. Não tem como estar em dois lugares ao mesmo tempo. [sempre fofa]
Brenda: Eu tô bem, deixa, eu consigo fechar! Ah, vai...fecha o meu body pra mim. [bem alegrinha]
Irmã
pequena: Olha Uh, mamãe tá no Banco do Brasil. [ era o Bradesco,
mas ela tava aprendendo a ler]
Pai: Eu
sabia que você iria conseguir, tenho orgulho de você, parabéns meu
amor.
Clara: Eu
te amo amiga!
Clara,
Rol, Maria, Beu e Eu: “Estranho seria se eu não me apaixonasse por
você/ O sal viria doce para os novos lábios...” [abraçadas
cantando no show de Nando Reis]
Avó: Eu
estou orando por você todos os dias.
Mãe: Não
vai ser nada, acredite, Deus já te curou, e a gente tem que ter fé!
Sam: Mô?
Ô Mô...mô?
Eu pra
Sam: Eu te amo mesmo você estando assim meio gordinho.
Sam: Você
com essa blusa de melancia.
Fábio: Minha paixão pelo seu namorado é caso antigo, nem adianta contestar.
Eu pra
Sam: eu vou te amar pra sempre, você acredita?
O povo:
Ul-di...o que?
Eu:
U-L-L-I com dois L, sem W. U-L-D-I-E-R-Y.
Professor:
Seu nome é italiano, né? Descobri isso esses dias. - Eu: Não,
minha mãe que inventou, é ULDI de Ulda e ERY de Erivelton.
Das
amigas para as amigas: Eu amo vocês, muito, de verdade.
Lorena:
Quem é essa? Deixa eu ver a cara. [quando a gente se conheceu]
Sam: Hoje
eu sei o quanto eu te amo, e mais ainda.
Chico: Você e Halisson combinam, ele sempre destruiu as coisas. Imagina como vai ser a casa de vocês?
Eu: A
vida passa rápido demais, né? Mas é porque a gente dá asas para
o tempo e ganha saudade em troca.
que imitou e se inspirou no texto Momentos, de Cristal.